quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Só quero um livro na mesinha de cabeceira
Ter um livro na mesinha de cabeceira, qualquer um o pode ter. Saber lê-lo, não é para todos. Ir virando as páginas tranquilamente é difícil, mas assim se aprende a viver.
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Só quero um café quente pela manhã
Cada um de nós tem um pacote de açúcar para desfrutar. Fará mal? Não podemos ter medo de experimentar algo novo no nosso café da manhã. Viver, somente viver!
pedir ao céu
o sopro de uma canção
suave e leve
como anoitecer
estrelas que sussuram
enquanto a lua me conta como está
ou quer estar
e não está
escuto o silêncio da conversa
como é bom velejar pela noite dentro
com um amante
a minha eterna e fiel companhia
envolvida no vazio dos pensamentos
singela e doce vida
abraçada amanhã...
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
domingo, 18 de janeiro de 2009
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Just Perfect
Tenho mais pena dos que sonham o provável, o legítimo e o próximo, do que dos que devaneiam sobre o longínquo e o estranho. Os que sonham grandemente, ou são doidos e acreditam no que sonham e são felizes, ou são devaneadores simples, para quem o devaneio é uma música da alma, que os embala sem lhes dizer nada. Mas o que sonha o possível tem a possibilidade real da verdadeira desilusão. Não me pode pesar muito o ter deixado de ser imperador romano, mas pode doer-me o nunca ter sequer falado à costureira que, cerca da nove horas, volta sempre a esquina da direita. O sonho que nos promete o impossível já nisso nos priva dele, mas o sonho que nos promete o possível intromete-se com a própria vida e delega nela a sua solução. Um vive exclusivo e independente; o outro submisso das contingências do que acontece.
Fernando Pessoa, in 'O Livro do Desassossego'
domingo, 11 de janeiro de 2009
Uma caixa de desejos que tenho guardada dentro de mim
Esta é a sensação de que sermos loucos é completamente gratificante.
sábado, 10 de janeiro de 2009
O meu poema
Vou passeando e transportando uma calma que me permite disfrutar de todas as sensações que os meus sentidos captam. Os ouvidos ouvem o som da Natureza. O nariz cheira a sua frescura. Os olhos vêem o que o coração sente. As mãos imaginam a beleza de um carinho. A boca saboreia as palavras pensadas.
Envolvo-me num abraço imaginário que me dá tudo o que consigo receber. Fico parada para poder apreciá-lo e memorizá-lo para sempre recordar. Sonho perdidamente e sem qualquer limite.
Não sei escrever poesia, mas este é o meu poema!