urgente: novo destino...
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
"hipotetiquisses"
condição hipotética para que a imaginação nos leve num passeio entre o hoje e o amanhã. o ontem fica de fora. (às vezes tem de ser). e a viagem começa com um balançar de emoções que fazem parte do pretérito perfeito. sem que o ontem fique mesmo de fora... inevitável? que a resposta não seja uma predefinição do sentimento real. mas no fundo nem a imaginação tem o poder de nos transportar para longe do que sentimos.
domingo, 18 de dezembro de 2011
domingo, 27 de novembro de 2011
Porque
Porque os outros se mascaram mas tu não Porque os outros usam a virtude Para comprar o que não tem perdão. Porque os outros têm medo mas tu não. Porque os outros são os túmulos caiados Onde germina calada a podridão. Porque os outros se calam mas tu não. Porque os outros se compram e se vendem E os seus gestos dão sempre dividendo. Porque os outros são hábeis mas tu não. Porque os outros vão à sombra dos abrigos E tu vais de mãos dadas com os perigos. Porque os outros calculam mas tu não. |
terça-feira, 22 de novembro de 2011
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
domingo, 6 de novembro de 2011
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
domingo, 9 de outubro de 2011
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
domingo, 18 de setembro de 2011
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
you are an explorer
"Your mission is to document and observe the world around you as if you've never seen it before. Take notes. Collect things you find on your travels. Document your findings. Notice patterns. Copy trace. Focus on one thing at a time. Record what you are drawn to."
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Nem tudo tem um sabor especial. Aquilo que o tem só assim é porque partilhámos algo de especial com isso. Quer seja uma pessoa, um livro, uma música, um recanto, um lugar. São Lourenço era um desses lugares. A baía mais bonita de Santa Maria. A baía mais bonita da minha experiência partilhada. Hoje fiquei nostálgica. Esse lugar deixou de ser aquele lugar. Foi com um olhar triste que dei por mim no meio de covas, buracos nas estrada, um imenso betão, uma praia sem areia (e sem qualquer possibilidade de voltar a ter), terra e pó por todo o lado. Não sou engenheira (é verdade) mas senti uma tristeza profunda e prometi a mim mesma não voltar em breve a São Lourenço. Aguardo, sinceramente, o fim destas fantásticas obras deste magnífico projecto para poder opinar. Mas o meu lugar nunca mais voltará a ser o mesmo. E ninguém faz nada para preservar o melhor que a natureza nos dá.
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
(as transmutações)
Escultura: objecto.
Objectos para a criação de espaço. Espelhos para a criação de imagens. Pessoas para a criação de silêncio.
Objectos para a criação de espelhos para a criação de pessoas para a criação de espaço para a criação de imagens para a criação de silêncio.
Objectos para a criação de silêncio.
in Photomaton & vox - Herberto Helder
Objectos para a criação de espaço. Espelhos para a criação de imagens. Pessoas para a criação de silêncio.
Objectos para a criação de espelhos para a criação de pessoas para a criação de espaço para a criação de imagens para a criação de silêncio.
Objectos para a criação de silêncio.
in Photomaton & vox - Herberto Helder
Gemini
A mulher de Gêmeos
Não sabe o que querMas tirante isso
É uma boa mulher.
A mulher de gêmeos
Não sabe o que diz
Mas tirante isso
Faz o homem feliz.
A mulher de gêmeos
Não sabe o que faz
Mas por isso mesmo
É boa demais…
[Vinícius de Moraes]
terça-feira, 23 de agosto de 2011
domingo, 7 de agosto de 2011
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
segunda-feira, 25 de julho de 2011
sexta-feira, 22 de julho de 2011
quinta-feira, 21 de julho de 2011
chego cansada. saio do carro e tiro a chaves da mala. abro a porta e entro em casa. nada mudou. está tudo no mesmo sítio. e sinto um cheiro que me conforta e me diz que este é o meu abrigo (aconteça o que acontecer). acontece todos os dias. saídas e entradas. e é sempre tudo da mesma forma. rotina, quotidiano. falta de um desafio ou outro. falta de coragem para mudar. sempre foi mais fácil deixar tudo como está. o que é diferente assusta-nos. muito. e é então que percebemos que nos deixámos ficar pela mesma porta e que afinal só usámos uma chave. mas são tantas as que carregamos no nosso porta-chaves. tantas fechaduras que ficaram por descobrir...
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Linha da Frente - Informação - Actualidades RTP 1 - Multimédia RTP
Linha da Frente - Informação - Actualidades RTP 1 - Multimédia RTP
A abordagem podia ter sido diferente. Santa Maria podia ter sido explorada de outra forma. Mas aqui fica!
terça-feira, 21 de junho de 2011
na varanda estaria muito melhor (pensei). fui buscar aquela garrafa que me tinhas trazido para uns dos nossos jantares. sentei-me no chão frio com um copo numa mão e a garrafa noutra. e pensei que naquele momento poderia ter uma noite diferente. sozinha. foi então que me apercebi de que não sabia estar sozinha. enchi o copo e bebi. já me sentia acompanhada. eram turbilhões de pensamentos. tantos, tantos, tantos e tu ias e vinhas como quem não quer ficar. percebo-te. (percebo-te porque sei que a tua paragem não é a mesma que a minha. mas sei que um dia hei de voltar. um dia tu também hás de voltar. o dia pode não ser o mesmo. mas o motivo será). volto a bebericar o vinho. a varanda é grande demais para uma só pessoa. mas hoje quero-a assim, só para mim.
segunda-feira, 20 de junho de 2011
domingo, 12 de junho de 2011
sexta-feira, 10 de junho de 2011
«Um dia, o mais provável é tornares-te um chato, deixares de sair à noite e começares a levar-te demasiado a sério. Nesse dia, vais começar a vestir cinzento e bege, pedir para baixar o volume da música e deixar a tua guitarra a apanhar pó. Vais tornar-te politicamente correcto, socialmente evoluído, economicamente consciente. Vais achar que tens de ir para onde toda a gente vai e assumir que tens de usar fato e gravata todos os dias. Nesse dia, vais deixar de beijar em público, as tuas viagens serão mais vezes no sofá e dormirás menos ao relento. É oficial. Vais entrar na idade do chinelo e deixar de ser quem foste até então. Vais deixar de te sentar ao colo dos amigos e vais esquecer-te de como se faz um quantos-queres ou um barco de papel. Vais ficar nervosinho se não trocares de carro de quatro em quatro anos e desatinar se o hotel onde estiveres não te der toalhas para o teu macio e hidratado rosto. Vais tornar-te muito crescido e começar a preocupar-te com tudo e com nada e a não fazer nada porque 'vai-se andando' e a vida é mesmo assim. Vais dizer não mais vezes, vais ter mais medo, vais achar que não podes, que não deves, que tens vergonha. Vais ser mais triste. Nesse dia o mais provável é que também deixes de beber refrigerantes.
Aqui fica uma ideia: quando esse dia chegar, não lhe fales»
quinta-feira, 9 de junho de 2011
domingo, 5 de junho de 2011
segunda-feira, 30 de maio de 2011
sábado, 30 de abril de 2011
existem lugares no mundo. existem muitos lugares no mundo que eu desconheço. tenho a certeza que as viagens me fazem amar os sítios mais impossíveis e menos idênticos. mais ainda, não tenho qualquer medo em afirmar que sei qual é o meu sítio. aquele que me diz tudo o que eu quero e o que eu preciso de ouvir. aquele onde eu pertenço. esteja eu onde estiver.
quinta-feira, 28 de abril de 2011
quarta-feira, 27 de abril de 2011
prefácio
pousei a mala no sítio do costume. as cartas continuam com o destinatário por preencher. por mais que eu saiba para quem escrevo, para quem gosto de imaginar que me leia, não... não, não, não. o livro fica sempre de base (é o meu suporte). está fechado, apesar de eu gostar que esteja aberto. mas assim dá para que seja outra pessoa a abri-lo, a participar, na história que também é minha, à sua maneira. e eu quero isso. eu gosto disso!
terça-feira, 26 de abril de 2011
quinta-feira, 21 de abril de 2011
terça-feira, 19 de abril de 2011
segunda-feira, 18 de abril de 2011
terça-feira, 29 de março de 2011
Sentou-se nas escadas ao pé da porta da rua. Só o fez porque aquela casa já não tinha o mesmo sabor. Tirou do bolso do casaco um maço de tabaco e acendeu o primeiro cigarro. De cigarro para cigarro ia passando de memória em memória. Aquelas que perduram sempre, mesmo quando as tentamos expulsar. E os cigarros não resolvem. Apagou o cigarro com a sola do sapato. Com força. Talvez com raiva. Mesmo sentado conseguia deambular sem saber onde pertencia. "era um uisque, por favor", era a única frase que lhe apetecia dizer. E depois do primeiro, deixou de estar só, naquela solidão assustadora, à porta da casa cuja chave já não entrava na fechadura. Simplesmente não podia.
sábado, 26 de março de 2011
quinta-feira, 24 de março de 2011
Dedico ao sabor do vento
Música: Ricardo Sotna e Gil do Carmo
Letra: Miguel A. Majer
Há amor amigo
Amor rebelde
Amor antigo
Amor de pele
Há amor tão longe
Amor distante
Amor de olhos
Amor de amante
Há amor de inverno
Amor de verão
Amor que rouba
Como um ladrão
Há amor passageiro
Amor não amado
Amor que aparece
Amor descartado
Há amor despido
Amor ausente
Amor de corpo
E sangue bem quente
Há amor adulto
Amor pensado
Amor sem insulto
Mas nunca tocado
Há amor secreto
De cheiro intenso
Amor tão próximo
Amor de incenso
Há amor que mata
Amor que mente
Amor que nada mas nada
Te faz contente me faz contente
Há amor tão fraco
Amor não assumido
Amor de quarto
Que faz sentido
Há amor eterno
Sem nunca talvez
Amor tão certo
Que acaba de vez
Há amor amigo
Amor rebelde
Amor antigo
Amor de pele
Há amor tão longe
Amor distante
Amor de olhos
Amor de amante
Há amor de inverno
Amor de verão
Amor que rouba
Como um ladrão
Há amor passageiro
Amor não amado
Amor que aparece
Amor descartado
Há amor despido
Amor ausente
Amor de corpo
E sangue bem quente
Há amor adulto
Amor pensado
Amor sem insulto
Mas nunca tocado
Há amor secreto
De cheiro intenso
Amor tão próximo
Amor de incenso
Há amor que mata
Amor que mente
Amor que nada mas nada
Te faz contente me faz contente
Há amor tão fraco
Amor não assumido
Amor de quarto
Que faz sentido
Há amor eterno
Sem nunca talvez
Amor tão certo
Que acaba de vez
Ha amor de certezas
Que nao trará dor
Amor que afinal
amor,
Sem amor
O amor é tudo,
Tudo isto
E nada disto
Para tanta gente
É acabar de maneira igual
E recomecar
Um amor diferente
Sempre, para sempre
Para sempre...
Que nao trará dor
Amor que afinal
amor,
Sem amor
O amor é tudo,
Tudo isto
E nada disto
Para tanta gente
É acabar de maneira igual
E recomecar
Um amor diferente
Sempre, para sempre
Para sempre...
terça-feira, 22 de março de 2011
segunda-feira, 21 de março de 2011
quarta-feira, 16 de março de 2011
segunda-feira, 14 de março de 2011
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Caravana
Lá vamos nós pela estrada. Comprei pão para fazer torradas. Tu trouxeste o vinho para bebermos ao jantar. Carreguei no botão do rádio enquanto tu punha as primeiras mudanças. Arrancamos rumo ao desconhecido, na tentativa de nos descobrirmos a nós próprios. Aumentei o volume e comecei a cantarolar. Sorriste para mim e também entraste na onda. Demos por nós a rir da nossa figura. Estávamos felizes. Com uma mão direccionavas o volante, com a outra deste-me uma festinha no cabelo. Perguntaste-me se estava bem. (como não poderia estar? Tínhamos partido para a aventura, só eu e tu). Respondi-te com um beijinho no nariz. Continuamos estrada fora até encontrarmos um sítio bonito para ver o pôr do sol. Tirei-te a primeira fotografia de muitas. Foste buscar o vinho. Eu fui buscar os copos. E tu desenrolaste a nossa manta de muitos momentos. Sentámos-nos e brindámos. (a nós, à nossa maneira de sentir a vida). Escrevemos as primeiras palavras durante horas a fio. E vamos repetindo...
(sinto que já fiz esta viagem mais do que uma vez).
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