terça-feira, 20 de dezembro de 2011

please and thank you

urgente: novo destino...

"hipotetiquisses"

condição hipotética para que a imaginação nos leve num passeio entre o hoje e o amanhã. o ontem fica de fora. (às vezes tem de ser). e a viagem começa com um balançar de emoções que fazem parte do pretérito perfeito. sem que o ontem fique mesmo de fora... inevitável? que a resposta não seja uma predefinição do sentimento real. mas no fundo nem a imaginação tem o poder de nos transportar para longe do que sentimos.

domingo, 18 de dezembro de 2011

confused.

domingo, 27 de novembro de 2011

Porque


Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão.
Porque os outros têm medo mas tu não.

Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.

Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não.

Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Parabéns, madre! 50 é um grande número... :)



mãe, cada palavra que me ensinaste repete mil vezes o teu nome.
José Luís Peixoto



quarta-feira, 9 de novembro de 2011

orientação. (ontem, hoje e amanhã.). sempre diferente. mas para melhor.

domingo, 6 de novembro de 2011

passam anos. mas aquelas memórias acompanham-nos (sem que fizéssemos questão). e depois chega ao dia em que tentamos recordar algumas delas. não conseguimos. voltamos a fazer o esforço. não conseguimos. percebemos que era uma miragem. percebemos que agora ficou tão pouco...

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

"Se escrever com estilo posso dizer a verdade"
Gay Talese

sexta-feira, 28 de outubro de 2011


é tão bom quando abrimos aquela caixa cheia de pó e encontramos os nossos antigos cadernos, as nossas antigas cartas e temos um flash daquilo que fomos. sorrimos. pode ser nostalgia. pode ser… (aquilo que não queremos dizer, mas sentimos). e o pretérito perfeito vai com um sorriso. um sorriso que se mantém na memória - hoje.

domingo, 9 de outubro de 2011



amo Lisboa e o rio Tejo. amo estas gentes e estes locais. amor conjugado na primeira pessoa do singular no presente do indicativo.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

há sempre quem se vá lembrando de nós. é porque ainda esperamos algo...

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

"as emoções cansam muito"

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

o olhar é a verbalização das palavras silenciosas que nos invadem a alma.

domingo, 18 de setembro de 2011

"Quanta vez esta máquina afugenta
meus fantasmas da dúvida e do mal,
ela que é minha rude ferramenta,
o meu doce instrumento musical."

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

expectations,expectations...
e sinto a vibração. a vida é feita de energia que se conecta sempre que as frequências se cruzam. fazemos as histórias assim. criamos as melhores histórias assim... "good vibration".

you are an explorer

"Your mission is to document and observe the world around you as if you've never seen it before. Take notes. Collect things you find on your travels. Document your findings. Notice patterns. Copy trace. Focus on one thing at a time. Record what you are drawn to."

segunda-feira, 5 de setembro de 2011



A questão aqui é mesmo como cada utilizador utiliza o seu ou podemos estar a contribuir para mais "lixo" neste grande mundo comunicacional...

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

E é quando tens alguém ao teu cuidado que percebes o por quê de muitas atitudes da tua mãe. Custa mas tem de ser (e ainda não sou mãe...).

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Nem tudo tem um sabor especial. Aquilo que o tem só assim é porque partilhámos algo de especial com isso. Quer seja uma pessoa, um livro, uma música, um recanto, um lugar. São Lourenço era um desses lugares. A baía mais bonita de Santa Maria. A baía mais bonita da minha experiência partilhada. Hoje fiquei nostálgica. Esse lugar deixou de ser aquele lugar. Foi com um olhar triste que dei por mim no meio de covas, buracos nas estrada, um imenso betão, uma praia sem areia (e sem qualquer possibilidade de voltar a ter), terra e pó por todo o lado. Não sou engenheira (é verdade) mas senti uma tristeza profunda e prometi a mim mesma não voltar em breve a São Lourenço. Aguardo, sinceramente, o fim destas fantásticas obras deste magnífico projecto para poder opinar. Mas o meu lugar nunca mais voltará a ser o mesmo. E ninguém faz nada para preservar o melhor que a natureza nos dá.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011


Acordar e ouvir o mar. Vou ter saudades.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

(as transmutações)

Escultura: objecto.
Objectos para a criação de espaço. Espelhos para a criação de imagens. Pessoas para a criação de silêncio.
Objectos para a criação de espelhos para a criação de pessoas para a criação de espaço para a criação de imagens para a criação de silêncio.
Objectos para a criação de silêncio.


in Photomaton & vox - Herberto Helder

Gemini



A mulher de Gêmeos 
Não sabe o que quer
Mas tirante isso
É uma boa mulher.
A mulher de gêmeos
Não sabe o que diz
Mas tirante isso
Faz o homem feliz.
A mulher de gêmeos
Não sabe o que faz
Mas por isso mesmo
É boa demais… 

[Vinícius de Moraes]

terça-feira, 23 de agosto de 2011

gostava que todo o rebuliço que tenho em pensamento se transformasse em palavras visíveis aos olhos de qualquer um.

domingo, 7 de agosto de 2011

a magia das histórias. é de família.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

eu não superei.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

"só escrevo porque não consegui ser músico."

sexta-feira, 22 de julho de 2011



I'm going run to somewhere...

quinta-feira, 21 de julho de 2011

be selfish.

chego cansada. saio do carro e tiro a chaves da mala. abro a porta e entro em casa. nada mudou. está tudo no mesmo sítio. e sinto um cheiro que me conforta e me diz que este é o meu abrigo (aconteça o que acontecer). acontece todos os dias. saídas e entradas. e é sempre tudo da mesma forma. rotina, quotidiano. falta de um desafio ou outro. falta de coragem para mudar. sempre foi mais fácil deixar tudo como está. o que é diferente assusta-nos. muito. e é então que percebemos que nos deixámos ficar pela mesma porta e que afinal só usámos uma chave. mas são tantas as que carregamos no nosso porta-chaves. tantas fechaduras que ficaram por descobrir...

quinta-feira, 23 de junho de 2011

"e quando a mentira começa a dar-nos prazer, falemos a verdade para lhe mentirmos." FP

Linha da Frente - Informação - Actualidades RTP 1 - Multimédia RTP

Linha da Frente - Informação - Actualidades RTP 1 - Multimédia RTP

A abordagem podia ter sido diferente. Santa Maria podia ter sido explorada de outra forma. Mas aqui fica!

terça-feira, 21 de junho de 2011

na varanda estaria muito melhor (pensei). fui buscar aquela garrafa que me tinhas trazido para uns dos nossos jantares. sentei-me no chão frio com um copo numa mão e a garrafa noutra. e pensei que naquele momento poderia ter uma noite diferente. sozinha. foi então que me apercebi de que não sabia estar sozinha. enchi o copo e bebi. já me sentia acompanhada. eram turbilhões de pensamentos. tantos, tantos, tantos e tu ias e vinhas como quem não quer ficar. percebo-te. (percebo-te porque sei que a tua paragem não é a mesma que a minha. mas sei que um dia hei de voltar. um dia tu também hás de voltar. o dia pode não ser o mesmo. mas o motivo será). volto a bebericar o vinho. a varanda é grande demais para uma só pessoa. mas hoje quero-a assim, só para mim.
Use Somebody from inti calfat on Vimeo.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

domingo, 12 de junho de 2011

sexta-feira, 10 de junho de 2011

portugal.

«Um dia, o mais provável é tornares-te um chato, deixares de sair à noite e começares a levar-te demasiado a sério. Nesse dia, vais começar a vestir cinzento e bege, pedir para baixar o volume da música e deixar a tua guitarra a apanhar pó. Vais tornar-te politicamente correcto, socialmente evoluído, economicamente consciente. Vais achar que tens de ir para onde toda a gente vai e assumir que tens de usar fato e gravata todos os dias. Nesse dia, vais deixar de beijar em público, as tuas viagens serão mais vezes no sofá e dormirás menos ao relento. É oficial. Vais entrar na idade do chinelo e deixar de ser quem foste até então. Vais deixar de te sentar ao colo dos amigos e vais esquecer-te de como se faz um quantos-queres ou um barco de papel. Vais ficar nervosinho se não trocares de carro de quatro em quatro anos e desatinar se o hotel onde estiveres não te der toalhas para o teu macio e hidratado rosto. Vais tornar-te muito crescido e começar a preocupar-te com tudo e com nada e a não fazer nada porque 'vai-se andando' e a vida é mesmo assim. Vais dizer não mais vezes, vais ter mais medo, vais achar que não podes, que não deves, que tens vergonha. Vais ser mais triste. Nesse dia o mais provável é que também deixes de beber refrigerantes.
Aqui fica uma ideia: quando esse dia chegar, não lhe fales»

quinta-feira, 9 de junho de 2011

domingo, 5 de junho de 2011

‎"o jornalista descobre-se - encontra-se e dá-se a descoberto! - no notável, segundo uma operação interior que pretende que ele decifre na actualidade um sentido que traz em si."


sou demasiado certinha, coerente, exigente, moderada, reflexiva.... e às vezes fico cansada de ser assim. mas mudar não é para todos.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

sometimes.



We are all empty houses
Waiting for someone
To open the lock and set us free.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

quinta-feira, 19 de maio de 2011

"e tudo passa
mas algo fica
bom é não saber o quê"

sábado, 30 de abril de 2011

existem lugares no mundo. existem muitos lugares no mundo que eu desconheço. tenho a certeza que as viagens me fazem amar os sítios mais impossíveis e menos idênticos. mais ainda, não tenho qualquer medo em afirmar que sei qual é o meu sítio. aquele que me diz tudo o que eu quero e o que eu preciso de ouvir. aquele onde eu pertenço. esteja eu onde estiver.
Para pensar antes de se proferir algo contra os nossos jornalistas: "Como produto social, o jornalismo reproduz a sociedade em que está inserido, suas desigualdades e suas contradições."

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Optimist from Brian Thomson on Vimeo.

“When I was 5 years old, my mother always told me that happiness was the key to life. When I went to school, they asked me what I wanted to be when I grew up. I wrote down ‘happy’. They told me I didn’t understand the assignment, and I told them they didn’t understand life.” - John Lennon
"os media nem sempre têm sucesso ao dizer às pessoas o que devem pensar, mas têm sempre êxito ao dizer-lhes em que assuntos devem pensar."
só porque hoje passei um bom momento com dois assim, mas mais para o loirinho. as crianças fazem-nos ser como elas. livres de sermos quem somos sem medo de nada. amanhã quero mais, muito mais!

quarta-feira, 27 de abril de 2011

prefácio



pousei a mala no sítio do costume. as cartas continuam com o destinatário por preencher. por mais que eu saiba para quem escrevo, para quem gosto de imaginar que me leia, não... não, não, não. o livro fica sempre de base (é o meu suporte). está fechado, apesar de eu gostar que esteja aberto. mas assim dá para que seja outra pessoa a abri-lo, a participar, na história que também é minha, à sua maneira. e eu quero isso. eu gosto disso!

terça-feira, 26 de abril de 2011

são pessoas. são caminhos. não sei que pessoas quero encontrar pelo caminho. mas quero-as. diferentes.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

apercebi-me de que sou uma pessoa exigente. bom ou mau... logo se verá!
Nefelibata: adj. e s.m. e s.f. Que, ou pessoa que vive nas nuvens, cujo espírito vagueia num mundo ideal. Diz-se de, ou literato sonhador que se serve de uma linguagem de conotações imponderáveis, puramente sugestiva.

terça-feira, 19 de abril de 2011

segunda-feira, 18 de abril de 2011

"o seu desdobramento por vários nomes através dos quais se exprimiu, é uma forma de fraqueza"

terça-feira, 29 de março de 2011

Sentou-se nas escadas ao pé da porta da rua. Só o fez porque aquela casa já não tinha o mesmo sabor. Tirou do bolso do casaco um  maço de tabaco e acendeu o primeiro cigarro. De cigarro para cigarro ia passando de memória em memória. Aquelas que perduram sempre, mesmo quando as tentamos expulsar. E os cigarros não resolvem. Apagou o cigarro com a sola do sapato. Com força. Talvez com raiva. Mesmo sentado conseguia deambular sem saber onde pertencia. "era um uisque, por favor", era a única frase que lhe apetecia dizer. E depois do primeiro, deixou de estar só, naquela solidão assustadora, à porta da casa cuja chave já não entrava na fechadura. Simplesmente não podia.

domingo, 27 de março de 2011

"as memórias ajudam-nos a viver", Artur Agostinho.


às vezes é mesmo melhor não nos lembrarmos...

sábado, 26 de março de 2011



"Ter saudades é saudável. Até das coisas más."

quinta-feira, 24 de março de 2011

Dedico ao sabor do vento


Música: Ricardo Sotna e Gil do Carmo
Letra: Miguel A. Majer

Há amor amigo
Amor rebelde
Amor antigo
Amor de pele

Há amor tão longe
Amor distante
Amor de olhos
Amor de amante

Há amor de inverno
Amor de verão
Amor que rouba
Como um ladrão

Há amor passageiro
Amor não amado
Amor que aparece
Amor descartado

Há amor despido
Amor ausente
Amor de corpo
E sangue bem quente

Há amor adulto
Amor pensado
Amor sem insulto
Mas nunca tocado

Há amor secreto
De cheiro intenso
Amor tão próximo
Amor de incenso

Há amor que mata
Amor que mente
Amor que nada mas nada
Te faz contente me faz contente

Há amor tão fraco
Amor não assumido
Amor de quarto
Que faz sentido

Há amor eterno
Sem nunca talvez
Amor tão certo
Que acaba de vez

Ha amor de certezas
Que nao trará dor
Amor que afinal
amor,
Sem amor

O amor é tudo,
Tudo isto
E nada disto
Para tanta gente
É acabar de maneira igual
E recomecar
Um amor diferente
Sempre, para sempre
Para sempre...
eu não percebo de política, mas interesso-me.
quero fazer outra viagem pelo mundo. aceitam-se sugestões para companhia e para destinos. obrigada.

terça-feira, 22 de março de 2011

hoje apetecia-me ser outra pessoa...

segunda-feira, 21 de março de 2011

quando tentamos encontrar aquilo que procuramos, essa coisa nunca chega a nós, ou então chega de forma errada. e mesmo que saibamos que só se deixarmos de querer tanto, é que conseguimos chegar lá. simplesmente não conseguimos desistir e continuamos a procurar.

quarta-feira, 16 de março de 2011

"eu não era a mais bonita, não era a mais talentosa, só queria aquilo mais do que qualquer outra pessoa"
o termo objectividade é demasiado subjectivo.

segunda-feira, 14 de março de 2011


Fujo. Mas fico no mesmo lugar.
às vezes fazemos coisas e arrependemo-nos... às vezes tem mesmo de ser.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Caravana

Lá vamos nós pela estrada. Comprei pão para fazer torradas. Tu trouxeste o vinho para bebermos ao jantar. Carreguei no botão do rádio enquanto tu punha as primeiras mudanças. Arrancamos rumo ao desconhecido, na tentativa de nos descobrirmos a nós próprios. Aumentei o volume e comecei a cantarolar. Sorriste para mim e também entraste na onda. Demos por nós a rir da nossa figura. Estávamos felizes. Com uma mão direccionavas o volante, com a outra deste-me uma festinha no cabelo. Perguntaste-me se estava bem. (como não poderia estar? Tínhamos partido para a aventura, só eu e tu). Respondi-te com um beijinho no nariz. Continuamos estrada fora até encontrarmos um sítio bonito para ver o pôr do sol. Tirei-te a primeira fotografia de muitas. Foste buscar o vinho. Eu fui buscar os copos. E tu desenrolaste a nossa manta de muitos momentos. Sentámos-nos e brindámos. (a nós, à nossa maneira de sentir a vida). Escrevemos as primeiras palavras durante horas a fio. E vamos repetindo...
(sinto que já fiz esta viagem mais do que uma vez).
a realidade é que só escrevemos quando estamos ou muito tristes, ou muito felizes. não sei como estou.

vício


Tinha saudades do caderno.
estou com medo de não me conseguir encontrar no meio de tantos fonemas, tantas letras, tantas palavras, tantas frases, tantos textos... onde pára a minha identidade? onde estão aquelas marcas em que me irei encontrar sempre? (eu e tu. é por isso que rendo às palavras.)