Acordar e sentir o calor de alguém. Abrir a janela e deixar-me ficar a sentir a brisa. Um pássaro há-de pousar e cantar, uma folha há-de cair no rebuliço. Descalça e com pés de cinderela, percorro a casa. Sento-me no jardim na cadeira de embalar. Sinto a Natureza e a paz envolvente ao contemplar o lago que fica à minha frente. (Nada. Ninguém. Só eu e os meus desejos). Entro em casa e acendo a lareira. Deito-me no chão com o lápis e papel. De relance a presença de um ser é sentida. Os meus cabelos deslizam pelas costas enquanto brinco aos sorrisos. O olhar faz o pedido para que fique ali bem perto. O convite está feito. Ficamos os dois ali. Simplesmente a viver. Simplesmente a imaginar. Simplesmente a sonhar. Não queremos saber porquê. Só queremos abraçar a madrugada e deixarmo-nos levar.
Cada um de nós tem um pacote de açúcar para desfrutar. Fará mal? Não podemos ter medo de experimentar algo novo no nosso café da manhã. Viver, somente viver!
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