Agradeço à palavras
e à imaginação por
me darem o prazer
de recordar aquilo
que o coração ainda sente ...
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
quinta-feira, 30 de agosto de 2007
Tradução do horizonte
Como é bom olhar para o horizonte e perceber que não existem limites, mas que nós próprios criamos os nossos próprios limites. Como é bom olhá-lo vezes sem conta, mas em cada uma dessas vezes com um olhar diferente. Porquê? Porque crescemos e aprendemos que o que será amanhã, é hoje e foi ontem.
A vida não é uma eternidade, mas tudo é eterno na vida. E volto a afirmar convicta que tudo é eterno na vida. O nosso passado, um dia, foi presente e o nosso presente é sempre convertido em futuro em função do passado. Reflictam um pouco na vossa vida e logo perceberão que o que foi, ou volta a ser, ou condiciona o que será e, por isso, as nossas velharias acabam por rejuvenescer sempre que temos decisões a tomar.
Tudo isto porque percebi que nada é impossível na vida. Assim que criamos os nossos limites deixamos de sonhar alto e, consequentemente, deixamos que a felicidade se submeta à nossa ignorância. Não o façam! Que todos nós continuemos a sonhar e a olhar em frente.
Tenho dito, Helenita.
sexta-feira, 17 de agosto de 2007
Renovação do meu espírito através do mergulho da minha vida
O mar é a minha vida.
Cada onda representa um sonho...
Cada mergulho uma concretização.
Em cada maré algo de novo vem dar à costa
e acontece algo inesquecivel na minha vida.
O mar é mesmo a minha vida.
Já me fez de tudo, já me proporcionou tudo!
Tenho dito, Helenita.
Cada onda representa um sonho...
Cada mergulho uma concretização.
Em cada maré algo de novo vem dar à costa
e acontece algo inesquecivel na minha vida.
O mar é mesmo a minha vida.
Já me fez chorar e rir,
já me deu e tirou,
já me matou e ressuscitou.
já me deu e tirou,
já me matou e ressuscitou.
Já me fez de tudo, já me proporcionou tudo!
Tenho dito, Helenita.
quinta-feira, 26 de julho de 2007
Pedro Paixão - Ladrão de Fogo
A minha recente escolha, como livro de mesinha de cabeceira, foi o "Ladrão de Fogo" de Pedro Paixão. Nunca tinha lido nada deste autor, mas a partir de então será mais um escritor conceitoado da minha biblioteca.
Um livro fascinante que nos fala daquilo que pensamos possuir, mas que afinal nunca foi nosso. Um livro fenomenal que retrata um pouco da solidão derivada de consecutivas procuras do que sou eu, do que é o mundo e de todo o desconhecido que é a nossa vida.
Um livro estontenante sobre o que é afinal o amor, sobre muitas das contradições do mesmo e de como chegar a ele.
Perfeito para quem pensa que tudo sabe sobre amar, para quem pensa que tudo tem e que tudo poderá ter. Perfeito para pensar na nossa curta estadia neste mundo, visto que nos faz questionar "quererei ser mais um a fazer parte desta insignificante multidão?"
O amor não tem príncipio nem fim porque quem vive no seu presente vive na eternidade. O rosto do amor ao olhar-nos prende-nos a si para sempre. Nunca mais esquecemos o seu olhar infiltrante, feiticeiro, a insinuar-se e a impor a sua presença para todo o sempre. Nunca mais esquecemos as feições do amor, o corpo em que encarna, o toque mágico que primeiro dá à luz o nosso próprio corpo e depois o ressuscita vezes sem conta de cada vez que o acaricia na noite da vida. O amor é um animal selvagemque chega ate nós e ocupa cada ponto do nosso corpo, mais, toda a nossa vida. O seu poder de contaminação é total. Basta um só olhar. O amor é esse conflito prmanente e completo: liberta e agarra, é doçura e amargura, refaz e desfaz, ressuscita e adormece, faz-nos sonhar e confronta-nos com a realidade pura e dura, dá à luz. Mas também tem o poder de nos matar.
E quando chegamos à última página e somo confrontados com: só quando me livrar de mim, me livrarei de ti. Fez-me pensar...
Tenho dito, Helenita.
Um livro fascinante que nos fala daquilo que pensamos possuir, mas que afinal nunca foi nosso. Um livro fenomenal que retrata um pouco da solidão derivada de consecutivas procuras do que sou eu, do que é o mundo e de todo o desconhecido que é a nossa vida.
Um livro estontenante sobre o que é afinal o amor, sobre muitas das contradições do mesmo e de como chegar a ele.
Perfeito para quem pensa que tudo sabe sobre amar, para quem pensa que tudo tem e que tudo poderá ter. Perfeito para pensar na nossa curta estadia neste mundo, visto que nos faz questionar "quererei ser mais um a fazer parte desta insignificante multidão?"
O amor não tem príncipio nem fim porque quem vive no seu presente vive na eternidade. O rosto do amor ao olhar-nos prende-nos a si para sempre. Nunca mais esquecemos o seu olhar infiltrante, feiticeiro, a insinuar-se e a impor a sua presença para todo o sempre. Nunca mais esquecemos as feições do amor, o corpo em que encarna, o toque mágico que primeiro dá à luz o nosso próprio corpo e depois o ressuscita vezes sem conta de cada vez que o acaricia na noite da vida. O amor é um animal selvagemque chega ate nós e ocupa cada ponto do nosso corpo, mais, toda a nossa vida. O seu poder de contaminação é total. Basta um só olhar. O amor é esse conflito prmanente e completo: liberta e agarra, é doçura e amargura, refaz e desfaz, ressuscita e adormece, faz-nos sonhar e confronta-nos com a realidade pura e dura, dá à luz. Mas também tem o poder de nos matar.
E quando chegamos à última página e somo confrontados com: só quando me livrar de mim, me livrarei de ti. Fez-me pensar...
Tenho dito, Helenita.
domingo, 22 de julho de 2007
terça-feira, 10 de julho de 2007
Eugénio de Andrade
É urgente o amor.
É urgente um barco no mar.
É urgente destruir certas palavras,
Ódio, solidão e crueldade,
Alguns lamentos,
Muitas espadas.
É urgente inventar alegria,
Multiplicar os beijos, as searas,
É urgente descobrir rosas e rios
E manhãs claras.
Cai o silencio nos ombros e a luz
Impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente permanecer.
É urgente um barco no mar.
É urgente destruir certas palavras,
Ódio, solidão e crueldade,
Alguns lamentos,
Muitas espadas.
É urgente inventar alegria,
Multiplicar os beijos, as searas,
É urgente descobrir rosas e rios
E manhãs claras.
Cai o silencio nos ombros e a luz
Impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente permanecer.
Este é o meu preferido de todos. Porquê? Porque ainda não perceberam o quanto é urgente saber viver! É urgente permanecer...
Tenho dito, Helenita.
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