terça-feira, 1 de julho de 2008

Carrossel


Quando ela era criança, andava todos os dias de carrossel. Todos os dias, num lugar diferente, com um sorriso diferente.

Interioridade

E roda e gira e gira e roda. Sem nos apercebermos tudo se torna num ciclo vicioso, daqueles que não têm fim. Cada coisa da nossa vida puxa outra e assim sucessivamente. Os momentos são tão iguais, mas tão diferentes. Nunca sabemos, mas será que queremos saber?
O mundo é bonito. As oportunidades são a forma que o mundo tem de nos permitir ser felizes. Às vezes não nos apercebemos e lá se foi mais um sorriso. Saber olhar, saber sentir, basta saber e depois o instinto faz o resto.
Não procurem, encontrem. O grande problema aparece quando não sabemos esperar para encontram o que falta. Tudo é um puzzle, mas neste puzzle as peças são adquiridas muito lentamente e com alguma sabedoria. Os que não fazem da vida um jogo para acabar de completar as peças, são os que desfrutam dos diferentes moldes de a saberem montar e juntar ao resto das outras. Todas têm a sua especificidade, necessitam de atenções diferentes, mais ou menos delicadeza, mais ou menos rapidez, mas todas são o meio para se atingir o fim. Quando esse fim chegar, a plenitude reinará e nós gritamos no silêncio tudo o que não se consegue ouvir, mas sentir.